Em setembro, relatamos por aqui o nascimento de um carro que promete dar à Volvo um novo patamar mundial de vendas. Falamos do novo XC40, o menor crossover da marca e o primeiro dotado da plataforma CMA (Compact Modular Architecture), para carros médios e compactos. Desenvolvida em parceria com a Geely, ela servirá também aos modelos da marca chinesa, que deve voltar ao mercado brasileiro em 2018. A pré-venda do modelo, que começou agora em janeiro, mostra que a procura será grande, especialmente diante dos preços que o modelo terá, de R$ 169.950 e R$ 209.950.
O XC40 tem 4,43 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,65 m de altura, 2,70 m de entre-eixos e porta-malas de 460 l. É impulsionado sempre pelos motores Drive-E, de 4 cilindros e 2 litros de capacidade tanto em sua versão a gasolina quanto diesel, mas, no Brasil, ele será vendido apenas com o motor a gasolina, com duas potências, algo aparentemente estranho. Isso porque o XC40 só é vendido com o motor T5, de 247 cv (182 kW). No Brasil, a ficha técnica do modelo diz que ele tem 252 hp, o que daria 256 cv. O modelo do XC40 que tem 190 cv não é chamado de T4, mas sim de D4. É, em suma, o modelo diesel do crossover médio. Pedimos esclarecimentos à assessoria de imprensa da marca no Brasil, mas ainda não os recebemos. Atualizaremos a reportagem quando tivermos novidades.
O XC40 "T4", como a Volvo o chama em seu site, mas que alguns meios nomeiam como Kinetic, custa R$ 169.950. A versão Momentum, intermediária, sai por R$ 189.950. A topo de linha, R-Design, é oferecida por R$ 209.950. Segundo a Volvo, 125 unidades foram vendidas após apenas 3 dias de pré-reserva, das quais 70 da série especial T5 First Edition, esgotada. A meta para 2018 é vender pelo menos 2.000 unidades do carro. Arriscamos dizer que a Volvo deve vender bem mais do que isso, ainda mais se o governo brasileiro não criar nenhum mecanismo maroto de restrição como foi o Inovar-Auto.
