Apesar de a Toyota ser a pioneira mundial em carros híbridos, a primeira marca a vendê-los no Brasil foi a Ford, com o Fusion Hybrid. Um modelo de luxo, caro e, portanto, pouco acessível. A coisa mudou de figura com a chegada do Toyota Prius, um dos maiores responsáveis pelo aumento de mais de três vezes nas vendas de modelos elétricos ou híbridos no Brasil, com participação de mais de 75% do volume. Isso prova que há demanda pelos modelos. Tanto que a Nissan já cogita vender no Brasil um Kicks e-Power, um elétrico que não é carregado, mas abastecido no posto de gasolina. VW já prometeu vender no Brasil o Golf GTE e o e-Golf. De olho na movimentação dos concorrentes, a líder não quer deixar por menos. Além de vender um Prius flex, o primeiro do mundo, a marca deverá fazer o primeiro híbrido do Brasil, o Prius C, segundo a Automotive Business.
O Prius c, também chamado de Aqua, poderia ser fabricado no Brasil ao lado do novo Yaris, já que os modelos dividiriam plataforma, de acordo com a publicação. E o Yaris começa a ser fabricado em Sorocaba em meados deste ano. Se vier, o Prius C é excelente pedida para 2019, quando o Rota 2030 já estiver devidamente estabelecido. O modelo é um hatchback de 4 m de comprimento, 1,70 m de largura, 1,46 m de altura e entre-eixos de 2,55 m. O mesmo do Etios Sedan, o que reforça um possível parentesco, ainda que algumas fontes falem na plataforma B da Toyota. Ele tem motor 1.5, diferente do usado pelo modelo brasileiro. O nosso é da família NR, enquanto o do Prius c é da família NZ, mas já funciona com etanol. Se a marca conseguir adaptá-lo ao motor elétrico, e ao ciclo Atkinson, já é meio caminho andado. Registrado ele já está, como mostraram os amigos do G1.
Confirmado mesmo pelo presidente da Toyota, Steve St. Angelo, estaria o Prius com motor flexível, já em desenvolvimento. Que pode chegar por aqui ainda em 2018, importado do Japão. Ele seria o híbrido mais limpo do planeta por poder usar etanol, que não joga dióxido de carbono novo na atmosfera, aprisionado por milhões de anos em reservas de petróleo, e não aumenta o efeito estufa. Concorrentes, mexam-se! Especialmente você, Nissan.