Se o Jaguar F-Pace já vende uma barbaridade, considerando o quanto ele custa, imagine um crossover da marca britânica que seja mais acessível? Este será o caso do E-Pace, lançado na Europa em julho deste ano. A expectativa é tanta que a Jaguar nem vai esperar por sua apresentação oficial no Brasil para começar a vendê-lo. Quem quiser o seu já pode encomendá-lo nas concessionárias, com preço inicial de R$ 222.300, para a versão de entrada. Mas as entregas só devem começar em abril de 2018. Em suma, depois do Carnaval.
O E-Pace tem 4,40 m de comprimento, 1,65 m de altura, 1,98 m de largura e 2,68 m de entre-eixos. A Jaguar o chama de pequeno, mas ele tem o mesmo porte do Jeep Compass. É, em outras palavras, um modelo de dimensões bem respeitáveis. Seu porta-malas comporta 577 l de bagagem. Como é fabricado sobre a mesma plataforma do Evoque e do Discovery Sport, não duvidamos que ele seja produzido ao lado dos irmãos da Land Rover no Brasil. O câmbio é um automático ZF de 9 marchas, criado para modelos de tração dianteira ou integral. O mesmo usado pelos companheiros de plataforma. A diferença é que o Jaguar usa o sistema Active Driveline All-Wheel Drive, que dá privilégio à tração traseira.
Apesar de ter motorizações diesel e a gasolina, o E-Pace será vendido no Brasil, neste primeiro momento, apenas com opções de ciclo Otto. Virá, portanto, o motor Ingenium 2.0 turbo. Com duas potências diferentes: 249 cv a 5.500 rpm, com 37,2 kgfm de 1.200 rpm a 4.500 rpm, que equipa três de suas versões, e 300 cv na mesma rotação, com 40,8 kgfm de 1.500 rpm a 4.500 rpm, exclusivo da versão topo de linha. O de 300 cv vai de 0 a 100 km/h em 6,4 s e atinge 243 km/h de máxima.
O E-Pace de entrada, sem nome específico, custa os R$ 222.300 que mencionamos. Com a mesma especificação de motor vêm, acima dele, o R Dynamic S, que sai por R$ 246.750, e o First Edition, de colecionador e limitado a 45 unidades, por R$ 275.900. O E-Pace topo de linha é o R Dynamic SE, cuja etiqueta de preço é R$ 278.080. A vantagem de reservar e esperar até abril por sua entrega é que, até lá, o valor do crossover provavelmente será mais alto. Garantir alguma estabilidade em meio ao ambiente volátil do Brasil há de ser um argumento forte de vendas.