Quando a BMW apresentou o X2 Concept, confirmou tacitamente duas coisas. A primeira, que teria uma versão "cupê" de seu crossover de entrada, o X1. Construída sobre a mesma plataforma, a UKL2, de tração dianteira. A segunda, que ele seria vendido no Brasil. Afinal de contas, o segmento de crossovers é um dos que mais vendem por aqui e o X2 teria preço mais atraente que o do X4, também oferecido em nosso mercado. Era questão de tempo. E ele terminou nesta quarta, com a apresentação da versão de produção do modelo e a confirmação oficial de suas vendas por aqui. Em março de 2018.
O X2 tem 4,36 m de comprimento, 1,82 m de largura, 1,53 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Resumindo, ele é 12 cm mais curto do que o X1 (4,45 m) e 7 cm mais baixo (1,60 m), mantendo as demais medidas, o que enaltece sua proposta mais esportiva. Quem perdeu com isso foi o porta-malas, que caiu de 505 l no X1 para 470 l no X2. Ainda assim, o crossover cupê tem um porta-malas bastante respeitável.
Em termos de motorização, também não há surpresas. O X2 vem exatamente com os mesmo motores do X1: 2.0 de 4 cilindros TwinPower de 192 cv, que equipa as versões sDrive20i, a única a gasolina com dados divulgados até agora, mas apostamos também na versão xDrive25i, com o mesmo motor B48, mas com potência ampliada para 231 cv. Para a Europa, há duas versões diesel já reveladas: a X2 xDrive20d, de 190 cv, e a X2 xDrive25d, de 231 cv, ambas com um motor 2.0 de 4 cilindros. O câmbio é automático de 8 marchas, da Aisin.
Todas as demais informações sobre o novo crossover cupê são relacionadas a conectividade e outras firulas. O relevante mesmo é saber como ele anda, quanto espaço oferece e, para os brasileiros, se terá produção local e quanto custará por aqui. Se depender de estilo, ele deve vender bem mais do que o irmão mais "careta".