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Você conhece as vantagens e desvantagens dos carros híbridos?

Eles são o passo intermediário entre o motor a combustão e os veículos inteiramente elétricos, mas convém conhecê-los para uma compra consciente

O primeiro modelo a que os brasileiros tiveram acesso veio em novembro de 2010, mas era caro. Depois chegaram mais alguns, também importados. E o mais barato deles sai por mais de R$ 120 mil. Se os carros híbridos já são uma realidade viável em vários países do mundo, no Brasil eles ainda engatinham. Mas há interesse por eles. Tanto que as vendas de elétricos e híbridos triplicaram no país em 2017. Em boa medida pelo sucesso do Toyota Prius, que muita gente anda preferindo a modelos médios topo de linha, como um Toyota Corolla Altis, por exemplo. Mas você tem ideia de por que eles seriam uma opção muito interessante a veículos convencionais? E a que é preciso ficar atento ao pensar na compra de um deles? Esse guia pretende ajudá-lo na empreitada.

O que é um carro híbrido

Apesar de existirem vários tipos de combinações de motores e transmissões híbridas, é possível afirmar que, regra geral, um veículo híbrido é todo aquele que se move por dois tipos distintos de energia, sendo a combinação de um motor a combustão a um elétrico a mais comum nos automóveis atuais. É por isso que o BMW i3 não é considerado híbrido, mas um elétrico com extensor de autonomia. E que o Chevrolet Volt, que a GM insistia em chamar de elétrico, era na verdade um híbrido.

Vantagens dos carros híbridos

Os híbridos vêm preencher uma lacuna de mercado entre os carros convencionais, movidos por combustíveis fósseis ou renováveis, e os totalmente elétricos. Não por acaso: os híbridos têm a missão de ajudar os fabricantes a ganhar escala de produção com componentes elétricos até que eles sejam tão baratos quanto os de um motor a combustão. Com isso, os híbridos são o meio termo perfeito para quem procura um transporte com consumo reduzido, mas que ainda não está totalmente convencido com a autonomia dos veículos totalmente elétricos.

Toyota GR Sports Concept

Mas há outra razão pela qual as principais marcas superdesportivas estão adotando tecnologia híbrida nos seus modelos mais recentes. O Ferrari LaFerrari, o Mclaren P1 e o Porsche 918, por exemplo, não só melhoraram a sua eficiência de combustível, como elevaram seu desempenho a níveis nunca antes atingidos. Não foi por acaso que o vencedor da última edição das 24 Horas de Le Mans, foi o Toyota GAZOO Racing TS050 Hybrid.

A tecnologia híbrida não é exatamente nova. Ferdinand Porsche criou o primeiro, o Lohner Porsche, por volta de 1900. Mas a ideia só vingou com o advento da eletrônica, que permitiu sincronizar os dois motores de forma eficiente. É por isso que os híbridos consomem menos em circuito urbano do que no rodoviário, por exemplo: o elétrico pode ser muito mais utilizado em velocidades baixas, enquanto as mais altas exigem o motor a combustão praticamente o tempo todo.

Toyota Prius

O caso é que a ideia pegou, principalmente na Califórnia, nos EUA, depois do surgimento do Toyota Prius. Apesar do foco das equipes de marketing estar nas vantagens ecológicas destes modelos híbridos, existem outros incentivos que vão entusiasmar também os fãs de automóveis. Ter um motor elétrico como auxiliar do motor a combustão não só melhora os regimes mais baixos do motor, aumentando o torque nas saídas, como recolhe ativamente energia das frenagens, energia que, de outra forma, seria desperdiçada. Com este auxiliar, o motor a gasolina não precisa ser tão grande, reduzindo consumos e emissões de CO2. Além disso, estes modelos são, na sua maioria, um verdadeiro exemplo de otimização de recursos, sendo desenvolvidos com baixos coeficientes de atrito e equipados com pneus especiais e vários sistemas de poupança de energia. Isso quer dizer que o termo “híbrido” não advém só da motorização, mas também da forma como o carro é concebido.

Híbridos contam com estímulos em muitas cidades, como isenção de estacionamento em zonas azuis ou de rodízio. Em cidades europeias com restrição de circulação de carros comuns, os híbridos costumam ter trânsito livre.

Toyota Prius Flex

Dependendo do tipo de transmissão do híbrido, há casos em que as rodas motrizes contam apenas com o motor elétrico, ficando o motor térmico apenas responsável pelo carregamento das baterias. Neste caso, o receio com a durabilidade das baterias tem melhorado bastante, com alguns fabricantes que oferecem longas garantias para os seus equipamentos.

Desvantagens dos carros híbridos

Uma das principais desvantagens dos híbridos continua a ser o custo. Muitas vezes, este investimento inicial só é compensado com o uso intensivo do carro. É preciso levar em conta que a construção de um veículo híbridos é mais complexa e consome mais recursos do que a de um carro convencional. Para finalizar, apesar de o consumo ser mais baixo, a autonomia do veículo pode ser comprometida pelo pequeno tanque de combustível e pelo motor elétrico.

Ao pensar em adquirir um veículo híbrido, considere-os se quiser modelos de consumo e emissões baixas e de alta eficiência. E que será preciso rodar muito na cidade com um deles para que ele eventualmente pague a diferença em relação a um modelo igual, mas com motor a combustão. A diferença, de todo modo, cai a cada dia. Sinal de que os híbridos andam funcionando bem na tarefa de baratear componentes e de ganhar escala de produção.

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