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Rimac apresenta hipercarro elétrico que chega a 412 km/h, o C_TWO

Modelo também teria capacidade de direção autônoma e produção de até 150 unidades, que deve começar em 2020

É lamentável que a Rimac tenha se tornado conhecida apenas quando Richard Hammond voou de uma montanha suíça e quase morreu ao volante de um Concept_One. Quem realmente perdeu a existência no episódio foi o Concep_One em questão, que só teve 8 unidades fabricadas. Sobraram apenas 7. Por sorte, a empresa croata também criou o Concept_S e, no Salão de Genebra, apresentou ao mundo o C_TWO, seu novo carro. Que, não bastasse superar em muito seu antecessor, também terá uma produção de 150 unidades.

O C_TWO tem 4,75 m de comprimento, 1,99 m de largura, 1,21 m de altura e 2,75 m de entre-eixos, com um peso de 1.950 kg. Um bocado, mas longe de ser um empecilho para os dados de desempenho inacreditáveis deste hipercarro. Para começar, ele é capaz de atingir 412 km/h de velocidade máxima contando apenas com suas baterias, de 120 kWh. Seus quatro motores elétricos, cada um deles com uma transmissão (de duas marchas nas rodas traseiras e de marcha única nas frontais), são capazes de entregar 1.408 kW, a medida métrica de força, pela qual também os motores a combustão são medidos em países como a Austrália, que adotam o sistema métrico integralmente. Falando em cv, são 1.914 cv. Em termos de torque, temos 2.300 Nm, ou 234,5 kgfm. Nos motores. Nas rodas, em primeira marcha, são 17.047 Nm, ou 1.738,3 kgfm. Em segunda, 8.227 Nm, ou 838,9 kgfm.

Esses números são suficientes para que o Rimac C_TWO vá e 0 a 100 km/h em 1,97 s, fração usada pela empresa para dizer que o carro faz isso em menos de 2 s. De 0 a 300 km/h, ele leva 11,8 s e percorre 1/4 de milha em 9,1 s. Lembrando que o pacote de baterias plenamente carregado permite que ele rode 650 km. São números maiúsculos para qualquer tipo de hipercarro. Ainda mais para um que só usa eletricidade.

Rimac C_TWO

Mas há outros aspectos interessantíssimos do C_TWO. Ele é todo feito de fibra de carbono, o que ajuda a reduzir seu peso e melhorar sua estrutura (uma das explicações para Richard Hammond ter saído vivo do acidente com o Concept_One). As portas borboleta permitem bom acesso ao interior (além de fazer uma entrada dramática onde quer que ele seja estacionado, como a própria Rimac admite). Seus freios, carbocerâmicos, usam pinças de 6 pistões e têm 390 mm. Nas quatro rodas.

Rimac C_TWO

O sistema aerodinâmico é ativo. Tanto no aerofólio traseiro, que adota posições diferentes dependendo da carga aerodinâmica e até ajuda o carro a frear, quando nos flaps dianteiros, que ajudam o carro a mudar seu perfil de resistência ao fluxo de ar. O assoalho, plano, tem um venturi ativo que, segundo a marca, garante tanto que ele é aerodinamicamente eficiente quanto é estável em alta velocidade. Alguns dos canais de ar do modelo também são ajustáveis e as rodas, forjadas, têm dupla função: garantir a adequada refrigeração dos freios e evitar turbulência, fazendo o ar fluir de modo suave pelas laterais do hipercarro.

Rimac C_TWO

Por fim, ele tem um sistema de hardware pronto para o primeiro nível de autonomia automotiva, o nível 4, mas a Rimac faz questão de afirmar que ele não tem o objetivo de substituir o motorista, mas sim de aperfeiçoar sua experiência ao volante. Uma via oposta à que muitos fabricantes têm adotado, como a Renault, a Icona e a Volkswagen com o conceito I.D. Vizzion. Em outras palavras, o C_TWO tem o sistema ADAS (Advanced Driver Assistance Systems, ou sistemas avançados de assistência ao motorista), composto por um lidar, 8 câmeras onboard, 6 radares e 12 sensores ultrassônicos.  Mas também tem volante. Um alívio para quem aprecia o prazer de dirigir.

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