A reestilização do Kia Sportage finalmente chegou ao Brasil a apenas uma semana do começo do Salão do Automóvel. Mas, curiosamente, apenas para as versões mais caras do modelo, a P.264, vendida a R$ 145.490, e P.265, que sai por R$ 156.990, segundo a revista Quatro Rodas. Se o modelo fosse fabricado no Brasil, a estratégia faria sentido se viesse acompanhada de redução de preço, para as versões com cara antiga. A meta, provavelmente, seria manter ou reduzir preços e ganhar mercado e mais volume de vendas. Sendo o Sportage importado, a solução provavelmente se deve a um preço mais baixo de importação para a versão antiga, que a Kia provavelmente precisa desovar. Consultada, a Kia confirmou as informações.
Diante disso, cabe informar que há duas versões mais baratas do crossover médio, a P.152, vendida a R$ 109.990, e a P.253, que custa R$ 134.990. E que elas teriam de custar bem menos, considerando a desvalorização que modelos importados sofrem, especialmente os que competem em segmentos mais caros. Como reestilizações ou novas gerações intensificam o processo, talvez compense partir para o Sportage de cara nova logo de uma vez. Segundo a Kia, a reestilização chegará às versões de entrada "na sequência".
As mudanças consistem de novos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro, novos para-choques, novas rodas de liga leve e, por dentro, um painel revisado, novos volante, controles de ventilação e do ar-condicionado, além de estofamento com novos desenhos. A mecânica continua exatamente a mesma: o motor 2.0 flex naturalmente aspirado de 167 cv a 6.200 rpm e torque de 20,6 kgfm a 4.700 rpm (156 cv a 6.200 rpm e 19,2 kgfm a 4.700 rpm com gasolina) e câmbio automático de 6 marchas. O Sportage tem 4,48 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,66 m de altura e 2,67 m de entre-eixos, com um porta-malas de 868 litros.
