O único hipercarro de origem americana de que temos notícia é o Hennessey Venom GT. Mas há controvérsias, já que ele foi construído sobre a estrutura de um Lotus Elise, o que faria todos os hipercarros até hoje terem origens europeias. Pelo menos até a chegada do Aria FXE. Além de ter a estonteante potência de 1.166 cv, ele também tem um trem de força híbrido, o que torna este modelo californiano o primeiro do tipo a ser produzido na terra do Tio Sam. Mais especificamente na Califórnia, onde ele também fez sua estreia, lá no Salão de Los Angeles.
Com 4,47 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,14 m de altura e 2,71 m de entre-eixos, o Aria FXE traz um motor V8 6.2 com compressor mecânico. Ele é de origem GM, possivelmente o LT4, instalado atrás dos bancos dianteiros, em posição central traseira. Sua transmissão é uma automatizada de dupla embreagem com 7 marchas e a tração seria traseira não fossem os dois motores elétricos no eixo dianteiro. Eles são alimentados por uma bateria de íons de lítio de 10 kWh. Com isso, o Aria FXE chega aos 354 km/h e vai de 0 a 96 km/h em 3,1 s.
Ele provavelmente não se sai melhor por conta do peso, de 1.565 kg. Isso porque ele é todo feito de fibra de carbono e usa rodas de alumínio forjado, com pneus Pirelli P Zero Trofeo R 265/35 ZR20 na dianteira e 325/30 ZR21 na traseira. Mas a velocidade certamente o coloca entre os hipercarros atualmente disponíveis no mundo. O preço, tanto dele quanto do que parece ser uma versão menos extrema, chamada de FE, são revelados apenas sob consulta. Para quem quiser ter um destes na garagem, em outras palavras. O raciocínio deve ser aquele segundo o qual quem pergunta preço normalmente não pode pagá-lo. Principalmente porque o Aria não deve ser nada barato...
