Quando o Duster de segunda geração foi apresentado, ele trazia apenas o emblema de sua marca original, a Dacia. Mas nesta terça (14) ele finalmente foi adotado pela Renault e mostrado como será vendido em mercados como Rússia, Índia, África do Sul e Brasil. Com exceção da grade dianteira e do emblema do losango, é praticamente o mesmo modelo.
Com 4,34 m de comprimento, 1,80 m de largura, 21 cm de vão livre, 478 l de porta-malas (467 l no 4WD) e sem entre-eixos ou altura divulgadas, o Duster será equipado na Europa com os motores SCe 115 (de 115 cv) e o 2.0 de 145 cv. Os mesmos vendidos no Brasil, agora com câmbio CVT no lugar do antigo automático de 4 marchas para as duas opções de motorização. Os europeus poderão comprar também versões diesel, proibidas para carros de passeio em nosso mercado.
Ao Brasil, a expectativa é que o Duster de nova geração chegue apenas em 2019, mas duvidamos que demore tanto. O modelo está muito mais interessante em termos de estilo. Não deverá custar muito mais do que o modelo atual e se destacará, como ele, pela boa oferta de espaço. Por que a Renault perderia um ano inteiro de vendas com a versão atual? Pode até ser que ele demore, mas será certamente em prejuízo da própria marca.