A tecnologia aplicada à segurança rodoviária não para de evoluir. Tudo para que se tenha cada vez mais controle sobre o automóvel. Na base de todos os sistemas modernos estão dois dispositivos de segurança ativa fundamentais, o ESP, ou controle eletrônico de estabilidade (ESC, DSC, VDC, VSA e VSC são outras siglas comerciais conhecidas para esta tecnologia) e o controle de tração.
Como funciona o ESP?
É talvez um dos avanços mais relevantes das últimas décadas na área da segurança rodoviária depois do cinto de segurança. A função principal é de manter a trajetória marcada pelo condutor ao volante.
O ESP tem uma central de comando que compara a trajetória desejada com a trajetória real do veículo, monitorizando depois informações provenientes de vários sensores. Um deles mede o ângulo da direção, integrado na coluna de direção, para informar sobre o movimento do volante. Outro avalia a velocidade de esterço, informando também sobre travamentos nas rodas. Um terceiro monitoriza tanto o ângulo de esterço quanto a aceleração transversal. Com essas informações, o ESP atua nos freios sempre que necessário para manter o automóvel na trajetória, freando uma das rodas ou reduzindo o torque do motor.
Como funciona o controle de tração?
O controle de tração utiliza o mesmo principio básico do ESP: sempre que detecta perdas de tração durante a aceleração, ele aplica eletronicamente os freios na roda com menor tração. Isso "transfere” força para a roda que apresenta melhores condições de aderência. Logo, capacidade para “puxar” o carro adiante, no caso de modelos de tração dianteira.
Este sistema eletrônico recorre aos sensores de velocidade do ABS e não só facilita o controle do veículo. Ele ainda concorre ativamente para a economia de combustível, já que torna mais eficiente a transferência de potência para a estrada.