O Nissan Xmotion não fugiu do figurino de carro conceito já meio batido no Salão de Detroit. Tem portas traseiras suicidas, uma profusão de telas, motores elétricos, câmeras e sensores. Mas ele aponta dois caminhos muito claros: o do design da Nissan para seus futuros SUVs e crossovers e o dos veículos movidos a eletricidade em todo o mundo. Um drama para os motores a combustão, sem dúvida.
O Xmotion tem 4,59 m de comprimento, 1,94 m de largura, 1,70 m de altura e entre-eixos de 2,79 m. Porte de médio e espaço de modelo grande, com três fileiras de dois assentos cada uma. A Nissan chama o arranjo de 4+2, uma brincadeira com os esportivos 2+2 e que poderia definir praticamente todos os modelos de 7 lugares à venda hoje no mundo. Afinal de contas, a terceira fileira de bancos é normalmente rebatível e comporta apenas crianças adultos pequenos.
A tração, além de elétrica, é nas quatro rodas, mas a Nissan não a detalha. Limita-se a falar do design do carro e de aspectos estéticos que interessam pouco a quem não é designer. Sob esse aspecto, o que podemos dizer é que Alfonso Albaisa mantém a tradição de Shiro Nakamura de desenhar modelos com muitos ressaltos e vincos, ainda que os de Albaisa façam mais sentido.
O Xmotion não tem a menor chance de chegar à produção, mas fique atento ao jeitão do modelo. Talvez o vejamos em breve em algum modelo nas concessionárias da marca japonesa.