Enquanto uma série de fabricantes anda abandonando os câmbios automatizados de dupla embreagem, a Mini resolveu dar uma chance à tecnologia. E vai aplicá-la a seus modelos mais leves, ou seja, ao Mini de 3 e de 5 portas e ao Cabrio. Eles receberão a transmissão Steptronic de 7 marchas, com embreagens embebidas em óleo, sistema com fama de ser mais durável do que o sistema de embreagens a seco.
Sem novidades, o sistema funciona com dois eixos de marchas em vez de apenas um. Enquanto o de marchas ímpares está engatado, o de marchas pares fica pré-engatado, o que torna as trocas imperceptíveis. No câmbio da Mini, a operação é eletrônica, com a alavanca se movendo apenas para selecionar o modo de operação escolhido. Como nos câmbios automáticos BMW convencionais. Para estacionar, não há uma posição P, mas sim um botão no alto da alavanca.
A adoção deste câmbio tem a ver com metas de emissões e economia de combustível. Apesar de mais complexo, ele é mais ágil, o que favorece o comportamento dinâmico e as acelerações, mais econômico, por não usar conversor de torque, e pode ser facilmente desengatado para a função "coasting". Também é um sistema que casa bem com o stop-start. Resta saber se ele será usado também na Clubman e no Countryman, mas é possível que isso só aconteça se a nova transmissão for bem aceita pelos clientes. E se for suficientemente confiável.