Uma reportagem da Automotive Business de 2014 informou que apenas 6% dos recalls convocados no Brasil foram concluídos. Para explicar, qualquer recall convocado por fabricantes só pode ser encerrado se todos os carros envolvidos forem corrigidos. Se isso não acontece, o chamamento continua aberto. Uma das grandes dificuldades alegadas pelas fabricantes é que os donos dos carros mudam sem que elas fiquem sabendo. Para melhorar esses índices, a Honda conseguiu estabelecer uma parceria com o Detran-PR que pode e deve ser repetida em todo o país. Ela permite encontrar os veículos com problemas de segurança registrados no Estado e reforçar o pedido para que eles sejam consertados.
Recalls só são obrigatórios no Brasil para problemas de segurança. O que torna a probabilidade de muitos deles já terem se acidentado e destruído muito alta, mas não há no Brasil um controle de frota efetivo. Veículos que ainda aparecem como circulando podem já ter virado sucata, tanto que se estima que a frota circulante nacional é superestimada. Um programa de renovação de frota e um intercâmbio de informações entre fabricantes e departamentos de trânsito seria muito benéfico para obter estatísticas confiáveis. A Honda estima que 6% de seus carros que ainda precisam de recall está no Paraná.