Não é só para o Brasil que o Chevrolet Bolt está confirmado. Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul, também o confirmou para o mercado argentino ainda em 2018. E foi mais além: "Não surpreerderia que antes que a década termine a companhia anuncie a fabricação de veículos elétricos no Mercosul", disse ele à Agência Telam. Uma das boas razões para isso seriam as "importantes reservas de lítio" do país vizinho. "Trazer a tecnologia e desenvolver o carro elétrico é uma grande oportunidade", disse Zarlenga
Como as baterias do Chevrolet Bolt são produzidas pela LG Chem, seria preciso que a empresa se instalasse na Argentina para que a produção de baterias por lá permitisse a produção local do elétrico da GM. Mas, se o executivo já fala nisso, é bem possível que existam planos concretos para que algo do tipo aconteça. Vale lembrar que a Argentina tem estímulos à produção e à venda de veículos elétricos. Algo que o Rota 2030 também prevê e com que a indústria automotiva nacional conta para agir na mesma direção, como lembra a revista Autoesporte. Só que, com o programa de longo prazo em compasso de espera, os riscos são bem maiores do que ficar para trás nessa tecnologia. De novo.