Há cerca de um mês, a Renault lançou o novo Zoe no mercado brasileiro. O compacto elétrico passou por melhorias no conjunto elétrico e é oferecido em duas versões: a Zen, por R$ 204.990, e a Intense, por R$ 219.990.
O visual também foi atualizado, há vincos mais pronunciados no capô e laterais e novos formatos da grade, do conjunto óptico e para-choque. Do lado de fora, o que mais chama atenção são os faróis de LED, disponível desde a versão Zen, bem como a assinatura do DRL de LED e os faróis de neblina também de LED.
O interior também passou por mudanças e elevou o nível de qualidade dos materiais e na construção da cabine. Obviamente, a melhor mudança fica para a bateria, que é 25% mais capaz, rendendo 385 km de autonomia.
A marca emprestou o carro para um primeiro contato com a equipe da KBB Brasil. Por se tratar de um período de poucas horas com o carro, é possível apenas dar uma impressão inicial. Segundo a Renault, posteriormente o compacto elétrico estará disponível para uma avaliação mais profundo.
Desempenho não é um problema para o Zoe, os 135 cv e 25 kgfm de torque garantem boas acelerações e retomadas. No entanto, nas rodovias, é necessário desligar o botão Eco. A função dificulta um pouco as acelerações, tornando mais difícil manter velocidades mais altas.
Aproveitamos as poucas para fazer uma viagem de 100 km, saindo de São Paulo até o Guarujá, no litoral paulista. Na saída, o compacto tinha 100% da bateria carregada e 385 km de autonomia.
O Zoe surpreendeu ao descer a serra, uma vez que chegou ao destino com 329 km autonomia, ou seja, gastando apenas 52 km de sua autonomia. Isso aconteceu graças ao uso do freio motor, que ajuda a recarregar a bateria.
A subida da serra exigiu um pouco mais do Zoe. Chegamos em São Paulo com 146 km de autonomia restantes, ou seja, 183 km gastos no trecho de 100 km. No geral, o Renault Zoe mostrou que é possível usar um carro elétrico fora da cidade, mas requer um planejamento maior.