A sétima geração do Volkswagen Jetta estreou este ano aprimorando características que já eram elogiadas no modelo anterior do sedã. Agora produzido sobre a plataforma MQB, o modelo ficou maior em suas dimensões e mais refinado no acabamento interno, mas o que chama mais atenção são a lista de equipamentos – sobretudo a da versão topo de linha, avaliada pela Kelley Blue Book Brasil – e o prazer ao dirigir. O conjunto mecânico se manteve o mesmo do antecessor (motor 1.4 turbo com câmbio automático de seis marchas), algo que não ocorreu nos Estados Unidos, onde o novo Jetta ganhou uma caixa de oito marchas.
Visualmente, a abordagem da Volkswagen foi mais evolutiva do que descolada do que estamos acostumados para o sedã, ou seja, o design continua sem muita ousadia, preferindo linhas retilíneas mais clássicas. A frente cumpre a função de transmitir mais robustez pela grade avantajada, enquanto os faróis de LED dão o toque moderno ao carro. Atrás, a curvatura da coluna C à ponta do porta-malas lembra muito a que vimos no Virtus. É praticamente o mesmo desenho, com lanternas horizontais afiladas, mas, obviamente, numa dimensão maior que a do sedã compacto.
Disponível por R$ 119.990, a versão R-Line 250 TSI topo de linha do Jetta vem recheada de itens de série interessantes e exclusivos entre os principais concorrentes do segmento, como função cornering dos faróis de neblina, frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo e painel totalmente digital. Falando em rivais, nesta faixa de preço o Jetta enfrenta os três principais modelos da categoria: Toyota Corolla Altis (R$ 118.990), Honda Civic Touring (R$ 127.600) e Chevrolet Cruze LTZ (R$ 118.390).
Do que você vai gostar no Volkswagen Jetta R-Line 250 TSI
A plataforma MQB é a fonte de onde surge a maior qualidade do Jetta, que é o seu desempenho. Equipado com motor 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, ele não é o mais rápido do segmento, nem o mais potente, porém possui uma dinâmica invejável, não devendo nada nem mesmo ao Honda Civic turbo de 173 cv. A capacidade que o sedã da Volkswagen tem para fazer curvas de maneira mais rápida sem prejudicar sua estabilidade, aliada à confortável absorção dos impactos da via, torna a dirigibilidade dele bastante prazerosa.
O nível de acabamento também é interessante, com um design seguindo a linha clássica que vemos do lado de fora. O material que reveste o painel é certamente um dos mais macios no segmento e o encaixe das peças revela esmero por parte da companhia. O espaço da cabine é agradável até para quem for mais alto, sem problemas para cabeça e pernas, porém a elevação central toma bastante área de quem vai sentado no meio e, sabe-se lá por qual razão, não há mais saída de ar-condicionado para quem viaja ali. O nível de segurança também merece destaque, uma vez que a versão conta com seis airbags de série.
Talvez você não curta...
Nesta faixa de preço, o Jetta é o único que não traz ajustes elétricos dos bancos, entre os seus principais rivais. A ausência de aletas para trocas de marchas sequenciais também causa estranhamento, ainda mais se tratando de uma versão com um nome alusivo à esportividade.
Avaliação completa
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Na Ponta do Lápis
Veja também o nosso comparativo com o Volkswagen Jetta e seus principais concorrentes!
Ficha técnica
Modelo | Volkswagen Jetta R-Line 250 TSI |
Motor | 1.4, 16V, turbo, 4 cilindros, dianteiro, transversal, flex |
Potência | 150 cv a 5.000 rpm |
Torque | 25,5 kgfm a 2.000 rpm |
Câmbio | Automático, 6 marchas |
Tração | Dianteira |
Freios (d/t) | Discos / Discos |
Suspensão (d/t) | McPherson / Eixo de torção |
Dimensões (C/L/A) | 4,70 m / 1,80 m / 1,47 m |
Entre-eixos | 2,69 m |
Peso | 1.331 kg |
Porta-malas | 510 litros |