Demorou, mas o Volvo S90, apresentado no final de 2015, finalmente está no Brasil. A versão escolhida para suas vendas no país, única, é a T8 R-Design, topo de linha e do tipo híbrido plug-in. Em outras palavras, ele roda até 45 km em modo puramente elétrico, só com a energia de suas baterias. Os híbridos plug-in são os responsáveis por fazer um Porsche ser o carro mais econômico do Brasil. E a lista deve ser engrossada não só pelo S90, que será vendido por R$ 365.950, mas também pelo XC60. A empresa anunciou que venderá no Brasil a versão mais cara do SUV, que é exatamente a mesma do S90: a T8 R-Design. Com o mesmo sistema híbrido plug-in à disposição.
O XC60 eletrificado será vendido por R$ 295.950. A exemplo do sedã grande e do XC90, que já é vendido na versão T8, terá 407 cv, o que permitirá que ele acelere de 0 a 100 km/h em 5,3 s. São 320 cv do motor 2.0 turbo Drive-E e 87 cv do motor elétrico, um casamento que normalmente não é exato, já que há perdas na integração entre o elétrico e o motor a combustão. O S90, mais aerodinâmico, faz o mesmo em 4,9 s. A velocidade máxima dos modelos é eletronicamente limitada a 250 km/h.
Segundo Luis Rezende, presidente da Volvo Cars do Brasil, o plano de eletrificação da marca fará com que, a partir de 2019, todos os novos lançamentos da marca tenham uma versão com algum tipo de assistência elétrica. Tanto que a marca espera vender, a partir do ano que vem, 800 híbridos. A considerar a demanda atual, talvez a Volvo tenha a grata surpresa de passar desta meta, a depender do resultado das eleições.