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TBTKBB: Volkswagen Brasília

Modelo da Volkswagen está entre os mais queridos dos brasileiros!

Volkswagen Brasília: Ícone da Indústria Automobilística Nacional 

A Volkswagen Brasília é um dos automóveis mais emblemáticos da história da indústria automobilística brasileira. Lançada em 1973, a Brasília foi concebida como uma solução moderna e nacional para substituir o Volkswagen Fusca, oferecendo um visual mais atual e maior versatilidade, sem renunciar à mecânica confiável e robusta que consagrou os modelos da marca alemã no Brasil. Seu nome homenageia a capital federal, reforçando o caráter brasileiro do projeto. 

Desenvolvida integralmente no Brasil, a Brasília combinava a mecânica do Fusca (motor boxer 1.6 refrigerado a ar, tração traseira e chassi tipo plataforma) com uma carroceria de linhas retas, inspirada na escola de design alemã da época, com influências do VW 412 europeu. Com espaço interno superior ao do Fusca e uma proposta mais prática para a família urbana, a Brasília logo se consolidou como um dos carros mais vendidos da década de 1970. 

Produzida entre 1973 e 1982, a Brasília teve versões de duas e quatro portas (a última mais voltada à exportação), além de edições especiais e adaptações industriais. Seu sucesso foi tão grande que ultrapassou 1 milhão de unidades produzidas, deixando um legado duradouro entre os entusiastas da marca e da história automotiva brasileira. 

Trajetória da Volkswagen Brasília 


1973 — Lançamento, Identidade Nacional e Primeiros Detalhes 

A Volkswagen Brasília estreia em junho de 1973, revolucionando o mercado brasileiro com um design inédito e 100% nacional, elaborado para aliar robustez à praticidade urbana. A Brasília de linhas retas apresentava grande área envidraçada, excelente visibilidade e espaço interno surpreendente para a categoria. equipado exclusivamente com motor 1.6 litro (1.584 cm³), traseiro, refrigerado a ar, 60 cv (brutos) e carburador Solex 30. O acabamento interno  
oferecia opções bege claro ou preto, e o volante "cálice" era o mesmo do Fusca. O emblema traseiro era "VW Brasília", lanternas traseiras tinham piscas em laranja e a grade de escapamento era curta. O modelo rapidamente se tornou destaque nacional, figurando logo entre os mais vendidos. 


1974 — Primeiras Modernizações e Consolidação 

A Brasilia ganha volante plástico conhecido como "canoa", mantendo o estilo moderno do interior. A opção de dupla carburação surge como opcional técnico, mas pouco requisitada nesta fase inicial. O modelo passa a ser, também, produzido localmente no México, expandindo sua presença internacional. Lanternas traseiras seguem com pisca laranja,  
assim como o emblema "VW Brasília" e a grade curta do escapamento. A Brasília já desponta como vice-líder em vendas no Brasil, reforçando seu sucesso comercial. 

Forma 
1975 — Ano de Evolução e Recorde de Produção 

Em 1975, seguia em alta, consolidando seu sucesso entre diversos públicos, de jovens motoristas a famílias inteiras. Naquele ano, o modelo alcançou um marco expressivo: 126 mil unidades produzidas. 
O ano também foi marcado por alterações no visual e nos equipamentos do veículo. A saída do escapamento ganhou uma grade mais ampla; o emblema identificador perdeu o logotipo da Volkswagen, ficando apenas com o nome “Brasília” em letras maiores e mais destacadas. As lanternas traseiras também foram modificadas: a moldura cromada foi eliminada e os piscas passaram a ter a cor vermelha, em conformidade com as exigências legais da época. Além disso, o pisca-alerta passou a ser incluído como item de série. 

1976 — Brasília 4 portas: Sucesso Internacional e Evolução Técnica 

A história da Volkswagen Brasília ganhou novos capítulos com o lançamento da versão de quatro portas, voltada exclusivamente para exportação. Os primeiros países a receberem esse modelo foram a Nigéria, onde o carro foi rebatizado como Igala, e  
as Filipinas. 

O modelo passou a contar com dois carburadores,  
o que proporcionou melhor desempenho e redução no consumo de combustível. No entanto, no início, havia dificuldade em encontrar mecânicos habilitados para fazer a correta regulagem dos carburadores, algo que foi sendo superado com o tempo. 

A Brasília 1976 também introduziu novas opções de acabamento interno, com revestimentos em vermelho, marrom e o já tradicional preto, antecipando a tendência de interiores monocromáticos que se tornariam populares nos anos seguintes. 

1977 — Refinamento, Segurança e Conforto 

Avanços expressivos para o Volkswagen Brasília, com aprimoramentos no conforto, mecânica e acabamento interno. Surgiram as versões monocromáticas, em preto ou marrom, que elevaram o padrão de sofisticação do modelo. O painel foi redesenhado com instrumentos de grafismo mais limpo e moderno, e o porta-luvas passou a contar com uma tampa metálica, agregando praticidade e requinte. Na parte técnica, o carro recebeu freios de duplo circuito independente, coluna de direção retrátil para maior segurança, reforço estrutural no chassi e um tubo protetor contra impactos frontais.  
O retrovisor externo mudou de posição, sendo avançado na porta, mas no ano seguinte retornou ao local tradicional. 

1978 — Reestilização e Novos Equipamentos 

A Brasília passou por importantes mudanças visuais e funcionais. O capô recebeu dois vincos e uma  
nova zona de deformação. O para-choque foi ampliado e ganhou ponteiras plásticas nas extremidades, enquanto os piscas dianteiros passaram a ser os mesmos utilizados no Passat. Na traseira, as lanternas ficaram um pouco maiores e com frisos, detalhe inspirado em modelos da Mercedes-Benz.  

Pela primeira vez, a Volkswagen ofereceu como opcional o desembaçador elétrico do vidro traseiro. No interior, o volante “canoinha” foi redesenhado, com novo botão de buzina inspirado no Passat e o emblema “VW” posicionado no canto direito do acionador. Já o pisca-alerta, antes ativado por um botão no painel, passou a ser operado por uma alavanca atrás do volante. 
 
Diante da crise do petróleo, a Volkswagen adotou soluções econômicas. Uma delas foi o pedal do acelerador com duplo estágio. Consistia em uma articulação com mola que permitia um primeiro curso mais leve e, em seguida, exigia mais esforço, incentivando o motorista a aliviar o pé e reduzir o consumo. Muitos acabavam retirando a mola para recuperar a dirigibilidade original. 


1979 — Versão LS e Expansão de Opções 

A nova opção LS eleva o padrão de acabamento: bancos dianteiros com encosto integrado, console central, vidros verdes e detalhes externos  
exclusivos (frisos, rodas e molduras grafite). O emblema traseiro, agora de plástico e fundo preto, renova a assinatura visual. O espelho retrovisor cromado é substituído pelo modelo em plástico,  
mais prático.  


1980 — Modernização de Painel e Testes com Álcool 

Ano de novidades importantes. O painel de instrumentos torna-se mais moderno e integrado,  
os bancos ganham encosto de cabeça destacável.  
O lavador de para-brisa elétrico e o temporizador  
do limpador viram opcionais. Surge a inédita versão a álcool (motor 1.3 duplo carburador), que, no entanto, fracassa devido ao baixo desempenho e consumo elevado. O lançamento do VW Gol, em maio, sinaliza o início do fim para a Brasília. 


1981 — Ajustes Finais 

Poucas novidades: o volante passa a ser o mesmo do Gol, enquanto materiais fonoabsorventes melhoram o isolamento acústico interno. Lanternas traseiras retornam a pisca laranja na segunda metade do ano.  

1982 — Encerramento da Produção 

Sem alterações relevantes, a Brasília é produzida  
até março, quando se encerra a trajetória do  
modelo nacionalmente, totalizando cerca de 1 milhão de unidades produzidas. Algumas unidades permanecem para exportação e a versão mexicana também é descontinuada. O modelo se despede como um dos maiores ícones da indústria automobilística brasileira. 

Legado 

Mesmo décadas após o fim de sua produção, a Volkswagen Brasília permanece viva na memória dos brasileiros. Seu design marcante, simplicidade mecânica e papel fundamental no desenvolvimento da indústria automobilística nacional fazem dela um verdadeiro ícone. Atualmente, é valorizada por colecionadores e preservada em eventos de carros antigos, onde segue sendo celebrada como um capítulo importante da história sobre rodas do Brasil. 

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