A Fórmula 1 – também conhecida como F1 - é a mais prestigiada categoria do automobilismo global, famosa por seus avanços tecnológicos, altas velocidades e disputas históricas. Criada oficialmente em 1950, a competição se tornou um verdadeiro fenômeno esportivo, conquistando milhões de fãs e deixando sua marca na história do automobilismo.
Os Primeiros Anos (1950 - 1960)
A Fórmula 1 foi instituída oficialmente em 1950 pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), reunindo provas que já ocorriam na Europa desde os anos 1920 e 1930.
Como o próprio nome diz, que todas as equipes precisam seguir uma fórmula ao projetar seus carros. Isso implica atender a determinados requisitos obrigatórios, como o tipo de motor, o número de cilindros e as dimensões do veículo, entre outros aspectos. Essas diretrizes foram estabelecidas para garantir uma disputa justa, ao mesmo tempo em que oferecem liberdade para os engenheiros concentrarem-se nos detalhes e inovações que diferenciam seus modelos.
O primeiro torneio foi realizado em 1950, com 7 etapas, incluindo a corrida inaugural no circuito de Silverstone (Reino Unido), com Giuseppe Emilio "Nino" Farina, da Itália, pilotando um Alfa Romeo como vencedor correndo contra a Ferrari, Maserati e Mercedes-Benz.
Depois, as corridas que antes eram somente realizadas no eixo euro-americano começaram a tomar proporções de “mundial”, com competições na Argentina e Marrocos.
Os anos 60 foram muito importantes para o automobilismo inglês, com grandes nomes como Jim Clark, Jackie Stewart, John Surtees e Graham Hill. Ao todo, foram 6 títulos conquistados entre 1961 e 1970.
Após este período, vieram várias mudanças para esta categoria. As mais significativas foram a entrada de equipes independentes de fábricas automotivas nos anos 60, como a Brabham, Lotus e Williams – também chamados de “garagistas” – e diversas mudanças aerodinâmicas no design dos veículos, como a instalação do motor na parte traseira e a utilização de assentos inclinados em vez de 90°.
A presença feminina na Fórmula 1 teve início com a italiana Maria Teresa de Filippis, que foi a primeira mulher a competir na categoria. Entre os anos de 1958 e 1959, ela se inscreveu em cinco corridas, conseguindo participar de três. Seu melhor desempenho ocorreu no Grande Prêmio da Bélgica de 1958, quando terminou na décima posição. No entanto, na etapa seguinte, no Grande Prêmio da França, sua participação foi negada pelo diretor de prova, que justificou a decisão com a infeliz alegação de que "o único capacete que uma mulher deveria utilizar é o do cabeleireiro".
Semana que vem seguiremos para a Parte 2.
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