A Renault apresentou oficialmente o Kwid E-Tech, versão 100% elétrica do subcompacto. Ele será vendido em versão única por R$ 142.990 e promete autonomia de até 298 km na cidade.
Confira a avaliação do Kwid E-Tech:
Como é o Kwid elétrico?
Importado da China, o Kwid elétrico tem visual semelhante ao das versões nacionais com motor a combustão, incluindo a luz de rodagem diurna em LED. As diferenças ficam por conta do desenho da grade, que traz dois frisos em forma de “U” e tem o papel de camuflar o plugue de carregamento do veículo (atrás do logotipo Renault). O subcompacto traz faixas laterais com a inscrição E-Tech, skid plate prateado no para-choque traseiro e refletores laterais com formato inédito.
Outra novidade do Kwid elétrico é o sistema de fixação das rodas, com 4 parafusos, ante os 3 parafusos do Kwid a combustão. A mudança está relacionada ao maior torque proporcionado pelo motor elétrico, o que exige reforço no conjunto. Do lado de dentro, o elétrico é homologado para 4 ocupantes (5 no Kwid nacional) e traz novo volante de quatro raios e botão giratório seletor de marcha. O quadro de instrumentos é semelhante ao do modelo nacional (com a devida adaptação das informações do motor elétrico), enquanto a central multimídia traz tela menor, de 7 polegadas.
Potência elétrica, autonomia e recarga
Em outros mercados, o Kwid elétrico é vendido com a marca Dacia e motor elétrico de apenas 44 cv. Para o Brasil, a marca desenvolveu um motor elétrico mais potente, com 65 cv – o torque não foi especificado. Com peso em ordem de marcha de apenas 977 kg (considerado baixo para um elétrico), o Kwid E-Tech Electric é capaz de acelerar de 0 a 50 km/h em 4,1 segundos. No modo de condução Eco, onde a potência é limitada a 45 cv, a velocidade máxima é de 100 km/h.
Com uma bateria de 26,8 kWh de capacidade e sistema de frenagem regenerativa, o Kwid elétrico tem autonomia homologada de 265 km em ciclo misto (norma SAE J1634 utilizada pelo Inmetro). Em ambiente urbano, o alcance pode chegar a 298 km, pelo mesmo padrão de medição.
A recarga da bateria pode ser realizada em tomada doméstica de 20A, desde que seja aterrada. Também é possível plugar o modelo em carregadores Wallbox de corrente alternada (AC) de 7 kW e em carregadores de corrente contínua (DC). Segundo a Renault, para passar de 15% para 80% da carga da bateria em DC, são necessários 40 minutos, enquanto o mesmo nível em um Wallbox de 7kW é atingido em 2h54. Já em uma tomada comum de 220 volts, são necessárias 8h57. De acordo com a Renault, o custo de energia por quilômetro rodado do Kwid elétrico é de R$ 0,06 (considerando o valor médio de 1kWh a R$ 0,66).
Equipamentos de série
Além da propulsão elétrica, o novo Kwid E-Tech Electric traz equipamentos inexistentes no Kwid nacional, como airbags de cortina (totalizando 6 airbags), vidros elétricos na traseira e sensores de estacionamento. Também há controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, câmera de ré, assistência elétrica da direção e central multimídia Media Evolution de 7”. A marca não anunciou o prazo de garantia para o Kwid elétrico e para a bateria de tração.
Elétrico por assinatura
Além da pré-venda para a compra tradicional, a Renault já oferece a opção de pré-reserva do Kwid E-Tech Electric no programa de assinatura On Demand. O modelo terá planos com mensalidades a partir de R$ 3.339, considerando contrato de 48 meses e franquia mensal de rodagem de 1.000 km. Para a pré-reserva da assinatura, é necessário o pagamento de sinal de R$ 999 via site da Renault.
