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Futuro flex, motor 1.3 de 4 cilindros turbo da Renault faz estreia mundial

O novo Energy TCE, que terá 115 cv, 140 cv e 160 cv na Europa, deve chegar ao Brasil em 2019 com até 170 cv

Bem que nossos amigos do site Autos Segredos adiantaram em outubro de 2015: a Renault teria um novo motor turbo flex para o Brasil. Ele seria um 1.3 de 3 cilindros capaz de render 170 cv. Pois nesta quinta (7) a Renault confirmou, em parte, a informação ao mostrar seu novo motor Energy TCe para as linhas Scénic e Grand Scénic. Ele é realmente um 1.3 com turbocompressor, mas com 4 cilindros, na verdade, e sua potência chega a, no máximo, 160 cv. A explicação para isso é simples: no Brasil, com o uso de etanol, ele poderá render bem mais. Provavelmente os 170 cv que os amigos do Autos Segredos mencionaram há mais de 2 anos.

Desenvolvido em parceria com a Daimler, o motor 1.3 Energy TCe tem três potências: 115 cv, com câmbio manual, 140 cv e 160 cv, tanto com a transmissão manual quanto com a automatizada de dupla embreagem de 6 marchas. "Comparado ao motor Energy TCe 130 (um 1.2), o novo motor Energy TCe 140 oferece um torque máximo com 35 Nm a mais (240 Nm, ou 24,5 kgfm, contra 205 Nm do 1.2). E ele está disponível em uma faixa duas vezes mais ampla, de 1.500 rpm a 3.500 rpm", disse Philippe Brunet, vice-presidente de engenharia de motores térmicos e elétricos da Aliança Renault Nissan Mitsubishi.

Motor Renault Energy TCe 1.3 com câmbio EDC

Entre as novidades do novo motor estão o Bore Spray Coating, mesma tecnologia de revestimento de cilindros presente no motor do Nissan GT-R. Ela ajuda a reduzir o atrito e otimiza a condutividade térmica do motor. A injeção direta de combustível também é mais forte, com uma pressão de 250 bar, que ajuda o combustível a se misturar de forma mais eficiente com o ar por conta de uma concepção específica da câmara de combustão e que a Renault não detalhou neste primeiro momento. Por fim, ele traz o Dual Variable Timing Camshaft, que atua nas válvulas de admissão e de escape em razão das solicitações do motor. É provavelmente um sistema semelhante aos Dual VVT-I da Toyota, sem a mesma sofisticação dos MultiAir, da FCA, ou dos Valvetronic, da BMW. Questão de custos, mas a Renault diz que o motor oferece mais torque em baixa, com uma oferta mais linear de força mesmo em rotações mais altas.

Motor Renault Energy TCe 1.3 com câmbio manual

As potências diferentes confirmam, mais uma vez, o que o pessoal do Autos Segredos havia dito: que este motor deverá ser usado em Sandero, Logan e Duster, provavelmente como substituto do 1.6 atual, de origem Nissan, ou como uma versão mais forte, acima desta motorização. Afinal de contas, ele poderá chegar a 170 cv, uma potência muito respeitável. Resta saber que modelos a terão à disposição, ainda mais depois da morte do Fluence. Algum novo crossover, acima do Captur? Um Sandero RS ainda mais apimentado? Façam suas apostas!

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