O finado Mercedes-Benz Classe M vive agora sob o nome GLE. E a mais nova geração do SUV pioneiro da Mercedes-Benz (em tempos modernos, não nos esquecemos do Classe G nem do Unimog, fiquem tranquilos...) foi apresentada nesta terça pela fabricante alemã. Nascido em 1997, o Classe M, ou melhor, o GLE chega a sua quarta edição com mais espaço interno e continuará a ser fabricado apenas no Alabama, na fábrica de Tuscaloosa. Mas com números impressionantes, a começar pela resistência ao ar bastante baixa: um coeficiente de 0,29, que só não é menor do que o do Tesla Model X, com seus 0,24. Deve ser um esforço em seguir a família, como o Classe A Sedan, o carro de produção mais aerodinâmico do mundo.
A plataforma do GLE é a MHA, ou Modular High Architecture, uma das cinco que a Mercedes-Benz pretende usar para todos os seus modelos. O GLE tem 3 m de entre-eixos, o que o torna um dos mais espaçosos de seu segmento, mas a Mercedes-Benz parece querer guardar as demais medidas para a apresentação oficial do modelo no Salão de Paris. O porta-malas vai de 825 l a 2.055 l. O motor é um 6 cilindros em linha, provavelmente de 3 litros, com um sistema EQ Boost, híbrido de 48V, que entrega 22 cv a mais do que os 367 cv que o seis-canecos consegue entregar.