Depois de uma queda em produção, exportação e licenciamento em junho, a Anfavea respirou aliviada ao constatar que a herança da greve dos caminhoneiros, no final de maio, ficou para trás. Isso depois de reafirmar que a previsão de crescimento em 11,7%, feita no começo do ano, seria mantida mesmo diante de um primeiro trimestre de aumento de 15,6% e de um primeiro semestre de 14,4% de melhoria. Julho, nas palavras do presidente da entidade, Antonio Megale, foi o melhor desde 2015. E o melhor mês em resultados desde dezembro de 2015.
Quando se fala em licenciamentos, eles cresceram 17,7% em julho de 2018 em relação ao do ano passado e, no acumulado do ano, o crescimento em relação a 2017 foi de 14,9%, o que contraria a antiga tendência de queda verificada ao comparar os resultados do 1º trimestre com os do 1º semestre. O que ainda anda penando é a exportação, que caiu 21,7% em relação a julho do ano passado e 2,8% no acumulado do ano.
Para reforçar a lista de indicadores positivos, a produção subiu 9,3% em relação a julho de 2017 e, no acumulado, cresceu 13%. Poderia ter crescido mais não fosse a queda nas exportações, que devem se recuperar com a normalização completa dos transportes.