Defina a cor da maneira que preferir seja em listras diagonais ou com círculos de tamanhos aleatórios. Ninguém mais terá esse padrão exclusivo.
Em 2022, a BMW apresentou uma tecnologia que parecia mágica na CES, a famosa feira de eletrônicos de consumo: carros que mudavam de cor. Exibida em um SUV iX, a tecnologia não conseguia replicar cores cromáticas (como vermelho, azul e todas as outras cores vibrantes). Ela só podia fazer preto, branco e todos os tons de cinza entre eles. No entanto, unidades em forma de pixels espalhadas pela superfície do carro permitiam que artistas criassem padrões quase infinitos.
Um novo relatório afirma que essa tecnologia está a caminho da produção. A engenheira da BMW, Stella Clarke, disse ao The Drive que a tinta poderia aparecer em carros de produção "em três a cinco anos."
Para ser claro, Clarke não confirmou que a BMW planeja vendê-la aos consumidores tão cedo. Ela apenas acredita que a tecnologia está a poucos anos de se tornar economicamente viável para carros de consumo.
A chamada E Ink da BMW consiste em milhões de "microcápsulas", cada uma com pigmentos preto e branco carregados magneticamente. A estimulação elétrica traz o branco ou o preto à superfície. Com correntes elétricas alternadas, a tinta pode até criar padrões em movimento.
O custo não é o único desafio que a BMW deve resolver para trazer a tecnologia ao mercado.
“No trânsito em movimento, você não quer que todos os carros fiquem piscando e causando distração, então teriam que ser criadas leis que permitam mudar a cor do carro enquanto ele estiver parado, mas não enquanto estiver em movimento. Isso vai depender muito de cada país,” reconhece Clarke.
Imaginamos que as delegacias de polícia também possam ter preocupações com essa tecnologia.
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