Lançado no final de junho por R$ 149.800, o BYD Dolphin se tornou o carro mais vendido do Brasil após atingir a expressiva marca de 3 mil unidades comercializadas em um mês. O monovolume chinês está posicionado na faixa de preços dos subcompactos Caoa Chery iCar (R$ 149.990), JAC E-JS1 (R$ 145.900) e Renault Kwid E-Tech (R$ 149.990).
Para efeito de comparação, o Volvo XC40, o carro elétrico mais vendido no primeiro semestre, registrou 904 emplacamentos na primeira metade do ano.
Medindo pouco mais de 4 metros de comprimento, o Dolphin tem porte parecido com o do Honda Fit. Sua plataforma acomoda as modernas baterias Blade, desenvolvidas com tecnologia exclusiva da BYD.
O nome Dolphin (que significa golfinho, em inglês) tem inspiração no ambiente marinho. A carroceria traz detalhes como a antena estilo barbatana de tubarão e detalhes que lembram escamas e guelras – órgãos que os golfinhos não possuem por serem mamíferos.
Já o motor elétrico de 95 cv de potência e 18,4 kgfm de torque permite ao hatch acelerar de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atingir a velocidade máxima de 160 km/h.
De acordo com a BYD, são necessários 30 minutos para recarregar de 30% a 80% as baterias do Dolphin em instalações rápidas de 60 kW. O tempo sobe para 3,5 horas em carregadores de 7 kW ou 6,8 horas em instalações de 3,3 kW.
O carro ainda pode servir como fonte de energia para equipamentos elétricos que necessitam serem ligados na tomada.
A autonomia declarada é de 291 km pelo ciclo do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro. A BYD informa que o custo por quilômetro rodado é de R$ 0,11.
Entre os principais equipamentos de série há câmeras com visão em 360°, central multimídia com tela rotativa de 12,8 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay, piloto automático, entre outros.
A garantia do carro é de cinco anos ou 200 mil km rodados (o que ocorrer primeiro), enquanto o da bateria é de oito anos ou 200 mil km.
