A expansão da plataforma modular da BMW continua a pleno vapor. Depois do Série 7, do Série 5 e dos utilitários X3 e X4, chegou a vez de o X5 adotar a CLAR (de Cluster Architecture). Maior que sua antecessora, a quarta geração do X5 consegue ser apenas 40 kg mais pesada. São 4,92 m de comprimento (contra 4,89 m), 2 m de largura (1,94 m), 1,75 m de altura (1,76 m) e 2,98 m de entre-eixos (2,93 m), o que mostra que o modelo também quis ficar mais esportivo. Em outras palavras, mais largo e mais baixo. Ainda que tenha três fileiras de assentos e, com a última rebatida, ofereça um porta-malas de 845 litros.
Produzido em Spartanburg, na Carolina do Sul, desde sua apresentação, em novembro de 1999, e apenas lá, o X5 começará a ser vendido em novembro deste ano. Terá motores 3.0, a gasolina e diesel, e um V8 4.4, todos turbinados. O 3.0 de 6 cilindros em linha a gasolina estará sob o capô do X5 xDrive40i com 340 cv entre 5.500 e 6.500 rpm e 45,9 kgfm de 1.500 rpm a 5.200 rpm. Números semelhantes aos do primeiro X5 com motor V8 a ser lançado.
O outro 3.0, turbodiesel, serve às versões xDrive30d e M50d. Na primeira, ele entrega 265 cv a 4.000 rpm e 63,2 kgfm. Na segunda, 400 cv a 4.400 rpm e 77,5 kgmf de 2.000 rpm a 3.000 rpm. Por fim, o V8 4.4 encontra abrigo no cofre do xDrive50i e lhe oferece 462 cv de 5.250 rpm a 6.000 rpm e 66,3 kgfm de 1.500 rpm a 4.750 rpm.
Outras novidades dignas de nota no X5 são o Integral Active Steering, que esterça também as rodas de trás (na mesma direção das da frente em velocidades altas e na direção oposta nas baixas), suspensão a ar opcional, amortecedores eletronicamente controlados de série e o painel digital BMW Live Cockpit Professional, também de série, com 12,3 polegadas. Mesma medida dos paineis digitais usados pelo grupo Volkswagen.