O ex-CEO do grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, não perdeu apenas o emprego por conta do Dieselgate. O escândalo de fraude de emissões de motores diesel também ameaça jogá-lo na cadeia se ele algum dia colocar os pés nos EUA. O ex-dirigente foi formalmente acusado de conspirar para esconder a fraude pelo Departamento de Justiça dos EUA em março passado, mas a acusação só veio à tona agora, com uma reportagem da Reuters.
Além de Winterkorn, hoje com 70 anos, também podem ser afetados pela denúncia Hans-Dieter Poetsch, que era o CFO do grupo na época em que o escândalo explodiu, e Rupert Stadler, que chefiava a Audi. Isso se a Justiça entender que mais executivos graduados tinham ciência da fraude. Como Winterkorn foi considerado ciente e, mais do que tudo, participante da fraude, é bem possível que a acusação não fique restrita apenas a ele.