A geração atual do Tracker vai completar 6 anos em 2019. Por isso, a Chevrolet já está preparando uma renovação para o modelo, que pode surgir até o final deste ano, e que você vai perceber na avaliação da Kelley Blue Book Brasil fará muito bem ao modelo. A cabine do Tracker já dá sinais de defasagem em relação ao que outros concorrentes oferecem, sobretudo acima dos R$ 100 mil, que é onde está posicionada a versão Midnight, a qual andamos. Mas, ainda assim, o Tracker traz consigo um desempenho bastante notável do motor 1.4 turbo, o que pode convencer você a levá-lo para casa.
Aproveitando do mesmo expediente aplicado à picape S10, a versão Midnight do Tracker basicamente pinta todo o carro de preto. Até mesmo o os logotipos da Chevrolet são pretos nesta versão, em vez de dourados, incluindo as rodas, que têm 18'' de série. A marca poderia ter aproveitado o ensejo para colocar máscaras negras nos faróis e lanternas e um acabamento todo preto na cabine também, mas não foi o caso (colunas e tetos seguem em tom creme). A opção é atualmente a mais cara da gama do SUV, mas já foi intermediária entre a LT e a Premier. Ela parte de R$ 106.290.
Como o Tracker não configura entre os líderes do segmento, os principais concorrentes dele são o Renault Captur na versão Intense 2.0 (R$ 98.990) e o Ford EcoSport Storm (R$ 105.290), além do Honda HR-V EXL (R$ 108.500), conforme você verá no vídeo na Ponta do Lápis abaixo.
Do que você vai gostar no Chevrolet Tracker Midnight
O SUV da Chevrolet tem como principal qualidade o seu desempenho. O motor 1.4 turbo de 153 cv e 24,5 kgfm de torque cai muito bem ao Tracker, atribuindo-lhe vigor referência entre os SUVs compactos, ao lado de modelos como Peugeot 2008 THP e Citroën C4 Cactus. A atuação correta do câmbio e o comportamento confortável e confiável das suspensões completam a receita mais emotiva para um SUV com proposta familiar.
Para quem gosta de chamar atenção nas ruas, a versão Midnight prova que é capaz de torcer alguns pescoços curiosos na rua, cumprindo bem a função de distingui-lo dos demais SUVs pela pintura excessivamente preta da carroceria.
Talvez você não curta...
Espaço não é o forte do Tracker. A distância entre-eixos de 2,55 m está entre as menores do segmento (comparativamente, o Renault Captur possuir, 2,67 m) e isso se reflete no aproveitamento da cabine, que não esbanja espaço tão generoso para quem vai atrás. Quem for mais alto pode desejar mais área para as pernas e a sensação é a de que a fileira é estreita para acomodar três pessoas ali durante uma viagem mais longa. O porta-malas de 306 litros também fica devendo um volume maior, já que perde até mesmo do Ford EcoSport, que é reconhecido por não ter um bagageiro volumoso.
A ausência de ar-condicionado automático e digital, o freio de estacionamento convencional e o painel analógico são pontos que farão você perceber que o Tracker precisa de uma renovação, mas talvez o maior revés dele é não trazer mais airbags de série: são apenas os dois obrigatórios por lei.
Avaliação completa
A avaliação da KBB Brasil sobre o Tracker já está no nosso canal no Youtube! Assista ao vídeo completo e aproveite para se inscrever no canal para não perder nenhum conteúdo nosso por lá!
Na Ponta do Lápis
Veja o nosso comparativo do Chevrolet Tracker e seus principais concorrentes!
Ficha técnica
Modelo | Chevrolet Tracker Midnight |
Motor | 1.4, 16V, turbo, 4 cilindros, dianteiro, transversal, flex |
Potência | 153 cv a 5.200 rpm |
Torque | 24,5 kgfm a 2.000 rpm |
Câmbio | Automático, 6 marchas |
Tração | Dianteira |
Freios (d/t) | Discos / Tambor |
Suspensão (d/t) | McPherson / Eixo de torção |
Dimensões (C/L/A) | 4,25 m / 1,77 m / 1,67 m |
Entre-eixos | 2,55 m |
Peso | 1.413 kg |
Porta-malas | 306 litros |