A Volkswagen confirmou nesta terça (10) que apresentará em janeiro seu novo sedã compacto premium, o Virtus. Se você não faz ideia do que ele seja, lembre-se do recente lançamento do VW Polo e repare nas semelhanças. É isso mesmo: o Virtus é o Polo Sedan, mas agora com um nome próprio, que lhe permite carreira solo. E uma carroceria diferente da usada pelo hatchback em diversos aspectos.
Fala-se, por exemplo, em um entre-eixos mais longo, que daria ao Virtus espaço interno bem mais generoso que o do Polo (que já não é dos piores). Também havia o rumor de que o estilo da dianteira seria próprio, como acontece com os Fiat Palio e Grand Siena e com os Nissan March e Versa, por exemplo. Só que imagens vazadas do modelo mostram uma dianteira exatamente igual à do Polo. As surpresas, portanto, devem ser reservadas ào espaço interno, ao interior e certamente ao preço.
Além deste anúncio, a Volkswagen também oficializou a saída de David Powels, promovido a vice-presidente da SAIC Volkswagen, a operação mais importante da empresa na China. E, consequentemente, uma das mais importantes da marca em todo o mundo. Em seu lugar entra Pablo Di Si, com quem conversamos na apresentação do Polo. Di Si era presidente e CEO da Volkswagen Argentina, mas conhece bem tanto nosso mercado quanto os concorrentes. Ele viveu no Brasil por 11 anos, enquanto trabalhou na área de Finanças e Desenvolvimento de Negócios da Fiat-Chrysler. E está otimista com a nova responsabilidade. Em recente participação no Congresso Autodata Perspectivas 2018, ele disse que o mercado brasileiro deve crescer 40% nos próximos 4 anos. E o Virtus será peça importante para que a Volkswagen não só acompanhe como também cresça mais do que isso no mesmo período.