A abertura do Salão de Paris para a imprensa revelou os detalhes que faltavam quando as fotos do BMW Série 3 apareceram antes da hora. Os dados apontam que a plataforma CLAR fez muito bem ao sedã campeão de vendas da marca, que está maior e mais leve do que aquele que substitui, o F30. Com aerodinâmica igualmente refinada, o novo Série 3 talvez não seja uma máquina de dirigir, como já foram os Série 3 E30 e E36, mas ele certamente consumirá muito menos combustível. O que talvez seja algo desejável para o comprador do modelo médio.
O novo Série 3 tem 4,71 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,44 m de altura e entre-eixos de 2,85 m, com um porta-malas de 480 l. Para comparar, o anterior tinha respectivamente 4,62 m, 1,81 m, 1,43 m e 2,81 m, com um porta-malas exatamente do mesmo tamanho. Dos 9 cm de ganho de tamanho, 4 cm foram para o entre-eixos, o que mostra que o modelo médio-grande está mais espaçoso. Tudo isso com uma redução de peso de até 55 kg, dependendo da versão do sedã que entra na comparação. O coeficiente aerodinâmico do modelo, agora com um mínimo de 0,23, quase bate o do carro mais aerodinâmico do mundo em produção, o Mercedes-Benz Classe A Sedan.
Falando em versões, o Série 3 já tem confirmadas 320i, 330i, 318d, 320d, 320xDrive e 330d, mas as fotos mostram também uma versão híbrida plug-in e a M340i, com o motor 3.0 de 6 cilindros que é o mais tradicional da marca alemã. O câmbio continua a ser o ZF automático de 8 marchas.
Entre os destaques da marca para o novo sedã estão o painel digital, faróis de LED, com a opção de faróis a laser, uma nova central multimídia e o Intelligent Personal Assistant, um sistema de inteligência artificial que está no próprio carro e não em um programa que pode ser baixado pelo celular, como o VW Virtus ganhou com o manual cognitivo Watson, da IBM.
Estima-se que o novo Série 3 chegue ao Brasil no começo de 2019. Carro-chefe da marca em vendas também por aqui, ele precisa de uma renovação urgente para se manter competitivo diante do sucesso do Mercedes-Benz Classe C.
