Quando mostramos em 2017 as primeiras imagens de patente dos novos Sandero e Logan, reestilizados, imaginávamos que a Renault os mostraria em algum ponto de 2018. Ledo engano: a reestilização ficou para 2019, quando a nova geração dos Dacia será mostrada na Europa. Com uma nota curiosa: a Renault já lançou a linha 2020 destes modelos. A explicação para a demora reside no fato de que a próxima geração dos compactos da Renault deverá adotar no Brasil uma nova aparência. Muito próxima, se não for igual, à do Clio de quinta geração. Por aqui, portanto, Sandero e Logan antigos devem ter de aguentar por pelo menos dois anos, o tempo que um projeto normalmente leva para ficar pronto. A reestilização talvez os ajude nisso, mas o que mais deve auxiliar é o câmbio CVT, já presente no Captur e no Duster. E um sinal de que este câmbio e a reestiização da dupla compacta está próxima é o fato de a Renault não vender mais o câmbio Easy'R, seu automatizado à moda GSR/Dualogic/i-Motion.
A informação, trazida em primeira mão pelo site Autos Segredos e já confirmada oficialmente pela Renault, põe fim aos modelos automatizados da marca, que tinham um bocado de rejeição dos clientes. Assim como têm em todas as fabricantes que os adotaram. O mais longevo da turma é o GSR, da FCA, mas também ele deve sair em breve de linha. Especialmente depois de a VW adotar câmbio automático no VW Gol e ter com isso uma excelente receptividade.
Resta apenas saber quando a Renault começará a usar o CVT no Sandero e no Logan. E como, já tendo apresentado a linha 2020 dos veículos, fará a apresentação do novo câmbio e da reestilização dos veículos, que também deve trazer reforços à carroceria insegura que eles apresentam. Mais frágil que a do Kwid. Será que teremos em 2019 a linha 2021 dos compactos?