Uma das estrelas do último Salão do Automóvel, a primeira picape de médio porte da Renault começará a ser vendida na Europa em setembro. A Alaskan chega ao Velho Continente oriunda da Espanha, com a nova plataforma da Nissan Frontier (vendida como Navara lá fora) e motor 2.3 turbodiesel.
A Alaskan faz parte da trinca de picapes médias da Aliança Renault-Nissan, que, além dos utilitários das duas marcas nativas, também dá origem à inédita Mercedes-Benz Classe X. Ou seja, assim como as outras duas, a picape da Renault se beneficia de uma plataforma mais moderna, com a utilização de aços mais nobres no chassi (de alta resistência) e dinâmica apurada.
O segredo da base polivalente é a suspensão traseira composta por um eixo rígido, cinco braços de localização conectados ao chassi e molas helicoidais. A receita promete atribuir uma dirigibilidade com menos oscilações com caçamba vazia e mais confortável quando carregada.
Além da plataforma da Frontier, a Alaskan também se beneficia do motor 2.3 diesel com dois turbos sequenciais (um para baixas rotações e outro para mais altas), com potências de 160 cv e 190 cv, e câmbio manual de 6 marchas ou automático de 7. A tração pode ser traseira ou 4x4.
Visualmente, a picape francesa adota o padrão visual da Renault à frente, com uma grade “diamantada” robusta, destacando o logo grande da marca ao centro. A lateral, contudo, é idêntica à da prima japonesa.
Quanto às tecnologias, todas as versões da Alaskan serão vendidas com controle de estabilidade e de tração, diferencial eletrônico com deslizamento limitado, uma tela TFT de 5 polegadas no quadro de instrumentos e central multimídia de 7 polegadas compatível com sistemas de smartphones. Opcionalmente há o conjunto de câmeras e sensores que monitoram toda a circunferência da picape (360°).
Além da Espanha, que recebe a produção da Renault Alaskan este ano, a picape vem sendo produzida no México desde novembro do ano passado. Toda a produção da planta de Morelos é destinada à exportação para a Colômbia e Chile. Em 2018, é a vez de a Argentina começar a produção dela (com as da Frontier e da Classe X). Só então ela virá ao Brasil. Podia já vir importada do México, não é mesmo?