Houve um tempo em que a Mercedes-Benz temia vender nos EUA o Classe G. Como ela era vista como o suprassumo do luxo, havia o receio de que um utilitário tão rústico pudesse arranhar essa imagem. Até os americanos começarem a importar o carro por conta própria. E vendê-lo por fábulas de dinheiro. Agora a marca não só faz questão de vender o "G" por lá, mas também quer que a estreia mundial da nova geração aconteça em território yankee. A nova geração do Classe G, a terceira, estreará no Salão de Detroit. E este é o interior que ela exibirá.
O painel de instrumentos de 12,3 polegadas te dará uma sensação de déjà-vu. Não à toa, já que é o mesmo painel em TFT que estreou no Classe E e que também está no Classe S. Com as mesmas funcionalidades dos irmãos sedãs. Mas o Classe G de nova geração também traz outros atrativos, como o sistema de som opcional Burmester com 16 alto-falantes e um amplificador de 590 W e Digital Sound Processing, bancos rebatíveis em 60/40 ou totalmente e muito mais espaço interno. Segundo a Mercedes-Benz, o modelo oferece 4 cm a mais de espaço para as pernas na dianteira, 15 cm a mais nos bancos traseiros para a mesma medida e entre 3 cm e 7 cm a mais para ombros e cotovelos nos bancos dianteiros e traseiro, o que permite que motorista e passageiros não os batam nas colunas em terrenos off-road. Lugar onde o G estaria ainda mais à vontade.
Completam o pacote bancos superanatômicos Active Multicontour Seat, revestimentos em couro Lugano e em napa e uma série de outros elementos de luxo que, ao contrário do que a Mercedes-Benz pensava nos primórdios de suas vendas nos EUA, não lhe fariam ter vergonha nenhuma diante de qualquer tipo de cliente. A nova geração do G tende apenas a fortalecer a imagem de luxo que a marca alemã tanto preza.