Após lançar no mercado brasileiro o SUV Tan EV e o sedã Han EV, a BYD amplia a sua linha de carros elétricos no país com um modelo desenvolvido especialmente para o transporte por aplicativos. O D1, que já vem sendo testado pela empresa 99 na cidade de São Paulo, estreia com preço sugerido de R$ 269.990 e foco nas vendas para companhias de mobilidade (B2B).
O BYD D1 é um monovolume com proposta para o segmento corporativo, locadoras de veículos e órgãos públicos. O modelo já teve mais de 100 mil unidades produzidas na China, o seu país de origem, onde é utilizado por empresas de aplicativos, táxi e compartilhamento de veículos.
“Com o aumento dos preços dos carros e, principalmente, dos combustíveis, a BYD espera conquistar o consumidor com o novo veículo. A previsão é que sejam comercializadas até cinco mil unidades do D1 EV em um prazo de, no máximo, cinco anos”, diz Henrique Antunes, diretor de vendas da BYD Brasil.
Portas laterais traseiras deslizantes facilitam o acesso ao banco traseiro do BYD D1
Como é o BYD D1?
Medindo 4,39 metros de comprimento, 1,85 m de largura e 1,65 m de altura, o D1 conta com a generosa distância entre-eixos de 2,80 m para proporcionar amplo espaço interno aos passageiros. O porta-malas ainda acomoda bons 400 litros de bagagem. Para efeito de comparação, o elétrico tem porte semelhante ao do Jeep Compass.
O D1 é movido por um motor elétrico de 130 cv de potência e 18,3 kgfm de torque, alimentado por baterias do tipo Blade (lâmina) com 53,4 kWh de capacidade. A autonomia é de 371 km no ciclo WLTP. Segundo a BYD, o monovolume tem velocidade máxima limitada em 130 km/h.
Entre-eixos de 2,80 m favorece o espaço no banco traseiro
O elétrico é bem servido de itens de segurança, como frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres, alerta de saída de faixa, sistema de monitoramento do motorista, câmera de ré, entre outros.
O BYD D1 será vendido preferencialmente para venda direta nas versões GL e GS, sempre na cor branca. A garantia é de dois anos ou 100 mil km (o que ocorrer primeiro) para o carro e de cinco anos ou 500 mil km para as baterias.
