A Renault chegou a confirmar a Alaskan para o Brasil, depois voltou atrás. Iria produzir na Argentina em 2018, mas também não aconteceu. Agora, segundo a imprensa argentina, a picape finalmente será produzida por lá, a partir de 2021.
A ideia é abastecer mercados da América Latina, que atualmente recebem unidades da Espanha, e também o continente africano. Ainda não há confirmação se modelo será vendido no Brasil, mas a produção no país vizinho certamente facilitaria.
A Alaskan faz parte da trinca de picapes médias da Aliança Renault-Nissan, que, além dos utilitários das duas marcas nativas, também dá origem à inédita Mercedes-Benz Classe X. Ou seja, assim como as outras duas, a picape da Renault se beneficia de uma plataforma mais moderna, com a utilização de aços mais nobres no chassi (de alta resistência) e dinâmica apurada.
O segredo da base polivalente é a suspensão traseira composta por um eixo rígido, cinco braços de localização conectados ao chassi e molas helicoidais. A receita promete atribuir uma dirigibilidade com menos oscilações com caçamba vazia e mais confortável quando carregada.
Além da plataforma da Frontier, a Alaskan também se beneficia do motor 2.3 diesel com dois turbos sequenciais (um para baixas rotações e outro para mais altas), com potências de 160 cv e 190 cv, e câmbio manual de 6 marchas ou automático de 7. A tração pode ser traseira ou 4x4.
Visualmente, a picape francesa adota o padrão visual da Renault à frente, com uma grade “diamantada” robusta, destacando o logo grande da marca ao centro. A lateral, contudo, é idêntica à da prima japonesa.
Quanto às tecnologias, na Europa, todas as versões da Alaskan serão vendidas com controle de estabilidade e de tração, diferencial eletrônico com deslizamento limitado, uma tela TFT de 5 polegadas no quadro de instrumentos e central multimídia de 7 polegadas compatível com sistemas de smartphones. Opcionalmente há o conjunto de câmeras e sensores que monitoram toda a circunferência da picape (360°).