A Hyundai apresentou nesta quarta, em Utah, nos EUA, a reestilização de meio ciclo do Hyundai Elantra. Lançada em 2016, a sexta geração do sedã médio não esperou os regulamentares três anos para ganhar um tapinha na aparência, o que pode implicar duas coisas: ou que o Elantra atual não anda vendendo o que a empresa esperava ou que a crise dos carros de passeio nos EUA, que levou a Ford a dizer que venderá apenas picapes e SUVs em seu mercado natal, é mais grave do que poderíamos imaginar.
Além das novas dianteira e traseira, que podemo nos dar uma ideia de como será a aparência da segunda geração do HB20, o Elantra ganhou uma série de equipamentos para o mercado norte-americano. Fora a versão SE, a de entrada naquele país, todas as demais terão alerta de colisão frontal e sistema de frenagem de emergência.
Os motores por lá continuarão os mesmos: um 1.4 T-GDI e um 1.6 T-GDI, ambos turbinados e com injeção direta de gasolina. O Elantra tem 4,57 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1, 47 m de altura e um entre-eixos de 2,70 m, com porta-malas de apenas 407 litros. No Brasil, o sedã usa um motor 2.0 naturalmente aspirado de 167 cv, unida a um câmbio automático de 6 marchas. No exterior, ele usa também uma transmissão automatizada de dupla embreagem de 7 marchas. Mesmo conjunto usado no Brasil pelo Tucson.
Se estiver interessado na compra de um Hyundai Elantra, peça um bom desconto. É muito provável que o modelo reestilizado chegue aqui ao Brasil tão logo as unidades atuais tenham sido vendidas. E rapidamente desvalorizadas pela novidade.